Grande parte da população brasileira reclama do andamento da eduação nos últimos anos. Criticam duramente a falta de investimentos. Mas será que a essa grande parte da população está certa ou errada em fazer tais críticas?
A resposta é facilmente encontrada em coisas simples de serem vistas: greve por melhores salários e melhores condições de trabalho, falta de escolas em comunidades carentes, falta de iniciativas em prender os alunos - sobretudo as crianças - na escola, comm atividades sociais e extracurriculares, grande número de escolas particulares... Sim, as escolas particulares foram criadas com o objetivo de fornecer aos alunos, uma educação "de qualidade", a mesma qualidade que deveria ser oferecida pelas escolas públicas, com investimentos que deveriam ser feitos através dos impostos que pagamos ao governo todos os anos, que diga-se de passagem, são dos mais caros do mundo.
E quando o problema é exposto pelos próprios alunos? Essa semana, uma menina de 13 anos, estudante de uma escola pública, foi alvo de críticas ao expor os problemas graves de sua escola em uma página no Facebook. A página alcançou mais de 30 mil "likes" (ou "curtir) em menos de 1 mês. "Eu sempre reclamei, mas nunca adiantou. Pensei que publicar poderia fazer com que a prefeitura se sensibilizasse. Mas não tinha noção do que estava por vir", dizia a aluna da 7ª série da Escola Básica Municipal Maria Tomázia Coelho, em Florianópolis. Mas o apoio é de desconhecidos. Dentro da escola onde ela estuda há mais de sete anos, desde o início do ensino fundamental, a iniciativa tem sido duramente criticada. Muitos amigos se afastaram e os professores consideram um absurdo. Talvez por eles também serem vítimas.
O que é bastante incrédulo é como esses professores conseguem se sentir vítimas de uma aluna de 13 anos, quando na verdade, é o governo - ou a falta dele - que causa mais vítimas através da falta de uma educação de qualidade? É graças aos índices ridículos de rendimento e qualidade da educação no Brasil, que temos um sistema político primitivo, onde toda população é obrigada a votar. E sem os investimentos, o país acaba desenvolvendo péssimos eleitores - pessoas que votam apenas por votar - e acaba criando ramificações de partidos políticos, onde a maioria dos muitos candidatos que temos, sequer sabem o que rola no cenário político nacional. A população esquece que, pra termos todos uma qualidade educacional digna de um "país de primeiro mundo", temos que eleger homens e mulheres que sejam dignos da perda de um domingo em família pra um domingo de filas, dor de cabeça e transtornos. Porque certamente é isso que muitos de nós vamos ter nas urnas no dia 7 de outubro.
Educação de qualidade é obrigação do governo! Se seu governo não proporcionou isso nessa gestão, pense bem esse ano antes de escolher uma gestão que vai ficar mais 4 ou até 8 anos, proporcionando uma educação de greves, manifestações, e um cenário onde nem um aluno pode expor os problemas de sua escola, sem ser recriminado.
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